"Os seres humanos sentem uma profunda necessidade de representar sua experiência neste mundo através da escrita. Necessitamos tornar nossas verdades bonitas. Com pictografias rudimentares, os homens das cavernas escreveram sua história nas paredes de pedra de suas 'casas'. Com canetas luminosas, esferográficas, batom e lápis, as criancinhas deixam suas marcas nas paredes dos banheiros, no verso de velhos envelopes, no dever de casa de sua irmã mais velha. Em letras trêmulas e vagarosas, os velhos e os doentes de nossos asilos e hospitais imprimen suas vidas no papel. Não existe uma linha de ação, na estonteante complexidade de nossas vidas, senão aquela que descobrimos e planejamos para nós mesmos. Articulando a experiência, chamamos direitos sobre elas.
Escrever permite que transformemos o caos em algo bonito, permite que emolduremos momentos selecionados em nossas vidas, faz com que descubramos e celebremos os padrões que organizam nossa existência.
É por isso que Anne Morrow Lindberg diz: 'Devo escrever. Devo escrever de qualquer modo. A escrita é mais do que a vida: ela é a tomada de consciência de que estamos vivos'."
Escrever permite que transformemos o caos em algo bonito, permite que emolduremos momentos selecionados em nossas vidas, faz com que descubramos e celebremos os padrões que organizam nossa existência.
É por isso que Anne Morrow Lindberg diz: 'Devo escrever. Devo escrever de qualquer modo. A escrita é mais do que a vida: ela é a tomada de consciência de que estamos vivos'."
(CALKINS, Lucy M. Criando a energia para escrever. In: A arte de ensinar a escrever. 1ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.)
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